[CINEMA] Luigi Baricelli revela produção de filme

 

Nem mesmo a pandemia do novo coronavírus interrompeu os planos e compromissos de Luigi Baricelli. Com residência fixa nos EUA há cinco anos, o artista se divide entre o país norte-americano e o Brasil por conta de questões profissionais. E, neste período de isolamento social, usou a tecnologia para manter de pé os negócios – além dos trabalhos na dramaturgia, ele também é empresário e empreendedor desde os 15 anos.

“Tanto nos EUA como no Brasil, o lockdown foi terrível para todo mundo. Agora que as coisas começaram a normalizar. Mas estamos fazendo tudo remoto, estava conversando com os diretores agora há pouco. A gente aprendeu a utilizar mais as plataformas de videoconferência, o que melhorou, porque as reuniões se tornaram mais produtivas. O zoom (plataforma de vídeos) virou sinônimo de praticidade e rapidez”, declara.

Apesar de estar longe das telinhas desde 2014 (com a participação na série Os homens são de Marte… E é pra lá que eu vou), a carreira artística de Baricelli vai muito bem, obrigada. “Estou fazendo palestras para várias empresas, mestre de cerimônias, produzindo filmes… A minha carreira nunca parou, está a todo o vapor e vem novidades por aí”, adianta o artista.

Baricelli, inclusive, conta que está produzindo um longa-metragem, em parceria com o sócio, Gabriel, previsto para iniciar as gravações no ano que vem.

 

 

 

“É um filme com uma temática bem parecida com o Tenet, do Christopher Nolan, diretor de Batman. Algo na linha da dualidade, do pensamento, das várias realidades que a gente vive”, explica. As filmagens serão feitas no Brasil e também nos EUA.

O ator aproveita para reforçar que “sempre esteve em um processo da carreira artística dele”.

“Eu não cuspo no prato que comi, eu respeito tudo aquilo que eu fiz e o que eu faço. A gente nunca deixar de ser, a gente está. Nós estamos em alguns momentos. Tem momentos que estou múltiplo, sendo três, quatro ao mesmo tempo. Múltiplo quer dizer que são pessoas diferentes dentro de uma mesma pessoa. Uma pessoa com a mesma essência, por isso, vivemos várias personagens”, explica.

No ano em que a televisão faz 70 anos, Luigi fala da relação com as telinhas e ressalta a importância na vida das pessoas.

“A minha avó, Judite Pecorari, foi uma das primeiras mulheres a ter televisão em casa, na cidade de Vargas, em São Paulo. E ela abria as cortinas para as pessoas assistirem, ela tinha essa generosidade”, conta.

“A gente já tinha essa ligação com a televisão. A TV traz o retrato da humanidade através das suas produções. A TV era ao vivo, era quase o que a gente está vivendo hoje na internet. E, a partir do momento que você tem as gravações, as reprises, você começa a viver memórias, reviver festivais… A TV é história”, encerra.

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