Claude Troisgros assina o menu do Festival Multiplicidades um jantar exclusivo e intimista sobre futuros poéticos
Em uma experiência única e reservada, o Festival reuniu um grupo seleto de 12 pessoas de artistas e pensadores consagrados
Desde 2005, o Festival Multiplicidade ocupa uma posição de destaque na vanguarda da arte, cultura e tecnologia. Em sua 19º edição, o festival promoveu uma experiência inédita com um jantar imersivo para 12 mentes artísticas que refletiram sobre os futuros poéticos no restaurante Mesa do Lado, no Leblon.
O Festival é idealizado pelo artista visual Batman Zavareze e dono do restaurante ao lado do chef Claude Troisgros, além da co-criação com a Zion Produtora, responsável pela curadoria de convidados, comunicação, logística e conceito do evento.
Além de Batman Zavareze, quem conduziu a reflexão, compareceram no jantar a diretora e atriz Bia Lessa, o cantor e compositor Fausto Fawcett, o diretor Marcio Abreu, a jornalista e consultora cultural Maria Arlete Gonçalves, o ator, diretor e performer Rafael Bacelar, o curador capixaba Ronaldo Barbosa, o cantor e apresentador Russo Passapusso, a designer Sonia Barreto, o fotógrafo cearense Tiago Santana, o cineasta e fotógrafo Walter Carvalho e o jornalista e curador cultural Julio Pacheco.
Há quase 20 anos, o Festival Multiplicidade vem abordando diferentes ângulos de arte e suas respectivas expressões. Nesta 19ª edição, a ideia foi proporcionar um espaço de discussão e apreciação do futuro do cenário artístico, onde esse ‘futuro poético’ se confunde com o presente, refletindo os desafios e questões já vivenciados pela cultura atual. “É incrível o que acontece quando juntamos 12 mentes brilhantes como fizemos nessa semana.
Essa discussão sobre cultura reverbera criando uma onda de criatividade, ressoando em mais pessoas todos os dias”, se emociona Batman Zavareze. “Agora, o foco é preparar a edição de 2025, que marcará nossos 20 anos e será uma das mais significativas na história do Festival Multiplicidade”, completa Batman.
Outro ponto importante discutido foi a fragilidade da produção cultural na era das redes sociais. Hoje, o conteúdo tem um ciclo de vida extremamente curto: a produção e a exposição desses conteúdos são intensas e rápidas, mas a retenção de atenção do público diminuiu drasticamente. Esse efeito é acentuado no meio digital, onde a competitividade pela atenção é alta, e conteúdos são rapidamente substituídos por novos.