Solar Coca-Cola irá investir 200 milhões para ter 100% de suas instalações  abastecidas por energia renovável até 2025

A 2ª maior fabricante do Sistema Coca-Cola iniciou os investimentos com um contrato de 50 milhões com o Grupo Brennand Investimentos para o fornecimento de energia eólica.

Com um investimento de R$ 200 milhões nos próximos cinco anos, a Solar Coca-Cola, segunda maior fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil, terá 100% de suas fábricas abastecidas com energia oriunda de fontes renováveis. O plano da empresa foi reforçado com a assinatura de um contrato de R$ 50 milhões com o grupo Brennand (PE) para a ampliação do parque eólico em Sento Sé (BA). Com previsão de início da operação em 2021, o investimento será responsável por 20% da energia utilizada pela Solar Coca-Cola.

Atualmente, o grupo pernambucano possui uma capacidade instalada de 155 MW e, até 2022, será ampliada para 365 MW (+ 135%), quando terá uma capacidade de produção de 1.865 mil MWh ao ano. A parceria com o segmento de energia do grupo Brennand Investimentos, ajudará a viabilizar a disponibilização de 26 mil MWh por ano, a partir de janeiro de 2021 para a Solar Coca-Cola. O contrato de venda de energia firmado com a Solar está vinculado aos três novos parques eólicos que tiveram construção iniciada em julho de 2019. Os empreendimentos totalizam uma capacidade instalada adicional de 94 MW.

Além do investimento em energia eólica, a estratégia da Solar Coca-Cola para alcançar 100% de abastecimento por energia limpa é investir na diversificação. Dentro dos projetos estão iniciativas voltadas para energia solar e cogeração, além do desenvolvimento de projetos de melhoria da eficiência energética. “A Solar quer seguir crescendo de forma sustentável em todos os sentidos. Energia renovável faz bem para o meio ambiente, para os negócios e para os consumidores e toda a população”, destaca Orlando Fiorenzano, diretor de Planejamento Integrado e Suprimentos.

Nesse sentido, uma iniciativa pioneira é o projeto que está testando o primeiro caminhão movido a gás do Norte e Nordeste em suas operações. Trata-se do modelo R 410, com 410 cavalos de potência, vocacionado para médias e longas distâncias. O veículo, produzido no Brasil, tem um menor custo operacional, sendo até 15% mais econômico em relação aos motores a diesel. Além disso, ele é responsável por uma redução de até 15% de emissões de CO2 com Gás Natural Veicular (GNV) e de até 90% com biometano, produzindo menos ruídos e vibrações.

Outro destaque está na circularidade, buscando a meta de zero resíduo em todas as unidades fabris. Para isso, estão sendo desenvolvidos projetos como o reaproveitamento dos resíduos orgânicos como biodigestores e a busca por alternativas para evitar a destinação para aterros.

 

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