Turismo responsável Viaje+Seguro – SC tem mais de 300 estabelecimentos certificados

Turismo responsável Viaje+Seguro – SC tem mais de 300 estabelecimentos certificados. Sem dúvidas o turismo foi um dos setores mais impactados pelas restrições impostas pela Covid-19, e as adaptações foram cruciais para a continuidade das atividades. Assim, em Santa Catarina, o programa Viaje+Seguro SC, da Agência de Desenvolvimento do Turismo (Santur), é uma das iniciativas que reforçam aos turistas que viajar é possível, desde que regras e cuidados sejam seguidos.

Dessa forma, desde o lançamento do selo, no final de setembro, mais de 300 empreendimentos já aderiram à certificação, em uma demonstração da união de esforços entre o setor público e privado. De fato, a maior parte dos estabelecimentos certificados está no setor de hospedagem, com destaque para as regiões da Costa Verde & Mar, Encantos do Sul e Grande Florianópolis. Sendo assim, juntas, essas áreas do litoral de Santa Catarina somam 205 adesões, o que corresponde a aproximadamente 75% dos certificados. Em dezembro, foram 155 novos cadastros, o maior número desde o lançamento – 139 só do setor de hospedagem.

Certamente, a certificação é uma forma de mostrar aos turistas a cooperação entre Estado e iniciativa privada para tornar possível a continuidade do turismo. De fato, a sobrevivência do setor depende do compromisso com a saúde das pessoas, assim como um comportamento responsável dos turistas”, enfatiza o presidente da Santur, Leandro “Mané” Ferrari. Além do Viaje+Seguro SC, a Santur também emite o Safe Travels, do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (World Travel & Tourism Council – WTTC).

A propósito, a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, junto às entidades do trade turístico nacional, intitulada de G20+, que reúne 21 instituições atuantes na cadeia produtiva do setor, encaminhou, para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, a solicitação de prorrogação da Lei nº 14.046, responsável por assegurar aos consumidores a remarcação das reservas de serviços de turismo e de eventos devido à pandemia da Covid-19, na última segunda-feira (11).

A saber, com o início de 2021, o estado de calamidade pública, aprovado pelo Congresso Nacional, teve o fim da sua vigência. Isso implicou no encerramento das medidas emergenciais adotadas no ano passado, como a Lei nº 14.046. O texto original estabelecia que, caso o evento, serviço ou reserva já feitos fossem adiados e/ou cancelados, a empresa não teria a obrigação de reembolsar o consumidor. Entretanto, deveria ocorrer a remarcação do produto ou a disponibilização de um crédito para uso ou abatimento em uma futura compra. Contudo, o fim do estado de calamidade trouxe, consigo, a obrigatoriedade do reembolso em caso de cancelamentos voltou a valer no mercado brasileiro.

“Naturalmente, estamos lutando para que haja a prorrogação dessa medida até o dia 31 de dezembro de 2022. Temos o intuito de aliviar o fluxo de caixa das empresas que ainda se encontram em um cenário de fragilidade financeira por conta da Covid-19. Tivemos uma redução significativa de demandas e, com a proposta encaminhada ao Ministério do Turismo, vemos uma possibilidade de minimizar os prejuízos para o nosso setor”, explica Alexandre Sampaio, presidente da FBHA. Pra quem não sabe, a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) é uma entidade sindical patronal constituída com a finalidade de coordenação, defesa administrativa, judicial e ordenamento dos interesses e direitos dos empresários da categoria e atividades congregadas.

Além disso, integra a chamada pirâmide sindical, constituída pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), pela própria FBHA, pelos Sindicatos e pelas empresas do setor. Sem dúvidas, é uma das maiores entidades sindicais do país e tem representação nos principais órgãos, entidades e conselhos do setor empresarial e turístico do Brasil, tais como o Conselho Nacional de Turismo (CNT), do Ministério do Turismo, ou o Conselho Empresarial do Turismo (Cetur) da CNC. Assim sendo, está presente em todas as regiões, através de 67 sindicatos filiados. Representa em âmbito estadual e municipal cerca de 940 mil empresas, entre hotéis, pousadas, restaurantes, bares e similares.

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