Fim de ano amplia risco de gripe, incluindo a chamada “gripe K”, e reforça importância da vacinação

Especialista reforça a imunização como estratégia fundamental para atravessar o período de maior circulação de pessoas

O período de fim de ano é marcado por maior circulação de pessoas, viagens, encontros familiares e eventos sociais, fatores que ampliam o risco de transmissão de doenças respiratórias, como a gripe. Nesse contexto, especialistas reforçam a importância da vacinação contra a influenza como uma das principais estratégias para reduzir surtos, evitar complicações e diminuir a pressão sobre os serviços de saúde.

Além do aumento do contato entre as pessoas, o fim do ano também costuma apresentar mudanças bruscas de clima, com variações de temperatura, maior exposição a ambientes climatizados e períodos de baixa umidade. Essas condições favorecem o surgimento de crises alérgicas e infecções respiratórias, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, tornando a imunização ainda mais relevante nesse período.

Recentemente, a circulação de um subtipo do vírus influenza A (H3N2), associado ao chamado subclado K, entrou no radar das autoridades de saúde após alertas da Organização Mundial da Saúde. Conhecida popularmente como “gripe K”, a variação não representa uma nova doença, mas sim uma mutação do vírus já conhecido. De acordo com especialistas, os sintomas permanecem os mesmos da gripe sazonal, como febre, dor no corpo, tosse, dor de garganta, mal-estar e cansaço, sem indicação de maior gravidade até o momento.

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações, a principal diferença observada em países como Austrália e Nova Zelândia foi a duração prolongada da temporada de gripe, e não o aumento de casos graves ou mortes. Os grupos de risco seguem sendo os mesmos, e os antivirais continuam eficazes, especialmente quando utilizados nos primeiros dias de sintomas. Nesse cenário, a vigilância epidemiológica e a cobertura vacinal permanecem como as principais estratégias de controle.

Segundo Danilo Campos, médico da Rede Oto Kora Saúde, a vacinação segue sendo a medida mais eficaz para proteger a população. “Mesmo diante de novas variações do vírus, a vacina contra a gripe continua indicada e cumpre um papel fundamental na prevenção de casos graves, internações e complicações. Em períodos de maior circulação de pessoas, estar imunizado é uma forma de proteção individual e coletiva”, afirma.

A gripe pode evoluir para quadros mais severos, como pneumonia, principalmente em grupos vulneráveis. Por isso, a orientação é manter o calendário vacinal atualizado e procurar avaliação médica ao surgirem sintomas persistentes. A Rede Oto Kora Saúde reforça que a vacinação, aliada a cuidados simples como hidratação adequada, higiene das mãos e atenção aos sinais do organismo, contribui para um fim de ano mais seguro e com menos impactos à saúde.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *