Compliance: proteção e crescimento
Todos que estão começando um empreendimento sabem que existem obrigações que precisam ser cumpridas legalmente. Entretanto, percebo que muitos iniciantes ainda não conhecem o compliance, conceito criado justamente para ajudar os empresários a manter seus negócios regularizados de maneira empresarial, trabalhista, tributária e fiscal. Inclusive, uma pesquisa recente da KPMG Business School revela que essa prática está se tornando algo típico das empresas brasileiras, visto que 65% dos negócios nacionais afirmam possuir funções dedicadas ao compliance.
Nesse contexto, posso dizer que atualmente o compliance é visto como algo indispensável dentro de qualquer empresa. De maneira empresarial, aplicando em uma empresa, ele pode me ajudar a criar ações de prevenção contra a corrupção e ainda ajudam a seguir normas governamentais, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, um negócio possuindo compliance faz com que os funcionários tenham acesso a todos os seus direitos trabalhistas. Enquanto no segmento tributário, ele ajuda a empresa a estar organizada com o pagamento dos meus impostos, evitando que com que sofra autuações, multas e outras penalidades nesse quesito. Já no âmbito fiscal, que está ligado diretamente com o tributário, o compliance colabora para que um empreendimento cumpra suas obrigações fiscais, como emissão correta de notas e a escrituração contábil adequada.
Apesar de aparentar ser algo óbvio, toda empresa deve ter um setor destinado a essas obrigações. Inclusive, com frequência encontro negócios que não possuem sequer uma única pessoa destinada ao compliance. Sendo assim, é importante entender que ter um setor ou um profissional com essa função, vai além da empresa, evitar problemas com a lei. O compliance ajuda com que um negócio atinja um certo nível prosperidade, colaborando que dos funcionários ao CEO tenham a tranquilidade necessária para fazerem seus trabalhos e ajudarem a empresa crescer.