Exposição “Floresta Adentro” chegará ao MIS em 02/09 com fotos da renomada fotógrafa Sitah
Realização do Instituto Olga Kos de Inclusão trará também o lançamento do livro Ywãxtãn – A Grande Mãe Terra Sagrada da artista.
A abertura da exposição “Floresta Adentro” e o lançamento do livro Ywãxtãn – A Grande Mãe Terra Sagrada da fotógrafa Sitah, realização do Instituto Olga Kos de Inclusão em parceria com a artista, acontecerá no Museu da Imagem do Som (MIS), no dia 02 de setembro, a partir das 19 horas. O livro fotográfico nos conduz para experienciar a Floresta Amazônica e seus mistérios sob o olhar da artista Sitah, que há mais de uma década estuda a região e retrata as forças femininas da floresta.
Será a primeira exibição do projeto desenvolvido pelo OLGA em parceria com a artista. Durante cinco meses, 320 pessoas com deficiências e em situação de vulnerabilidade social atendidas pelo OLGA no estado de São Paulo participaram de oficinas fotográficas ao lado da artista e de educadores. O resultado é a mostra que conta com 10 obras de Sitah e 27 obras dos participantes que se inspiraram na obra dela durante o processo criativo nas oficinas fotográficas. Os educadores usaram técnicas artísticas distintas e estudaram a trajetória da artista que registra os povos originários e seu modo de vida, especialmente o universo feminino. O projeto colabora para estimular e valorizar a cultura brasileira, especialmente na Amazônia.
As oficinas foram realizadas em parceria com as seguintes instituições: A Alternativa, APOIE, CECCO Nóbrega, CIEJA, Lares, Monte Azul, Nossa Escola e Vida Cidadã. A partir de referências e de técnicas empregadas por Sitah, os participantes produziram suas fotografias, sempre orientados pelos artistas e educadores do OLGA.
“Nossas oficinas de fotografia educam e ensinam o rico universo da fotografia. Contamos com grandes nomes da fotografia brasileira e mundial, e com parceiros que transformam a vida dos participantes e fomentam a arte da fotografia”, observa Wolf Kos, presidente e fundador do Instituto Olga Kos de Inclusão.
“Foi uma honra participar das oficinas do Olga Kos, onde tive a oportunidade de sensibilizar os participantes para a vida em harmonia com a natureza e a maneira como vivem os povos originários na Amazônia. O resultado está registrado na exposição”, destaca Sitah.
A produção e a curadoria da exposição são de Débora Hermann, do Instituto Olga Kos de Inclusão. O projeto é patrocinado por Bradesco Seguros e apoiado pelo Ministério da Cultura.
Serviço
Local: Museu da Imagem e do Som – MIS
Endereço: Avenida Europa, 158 – Jd. Europa – São Paulo
Abertura da exposição “Floresta Adentro” e lançamento do livro Ywãxtãn – A Grande Mãe Terra Sagrada: 02 de setembro, a partir das 19 horas
Período da exposição: 02 a 22 de setembro, a partir das 19 horas
Sobre o Instituto Olga Kos de Inclusão
Fundado em 2007, o Instituto Olga Kos de Inclusão é uma organização sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O OLGA desenvolve projetos artísticos, esportivos e científicos para atender crianças, jovens, idosos e adultos com deficiências e abre espaço para pessoas em vulnerabilidade social, proporcionando trocas de experiências e inclusão. Ao longo dos anos, já foram atendidas mais de 37 mil pessoas. Ao traçar sua rota, o OLGA acompanha a trajetória do beneficiário e sua evolução durante a realização das oficinas, adaptando e melhorando as metodologias por intermédio de pesquisas e instrumentos inéditos, como o Indicador de Desenvolvimento Olga Kos (Idok) e o Índice Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência Olga Kos (Iniok_pcd).
Sobre o livro
Ywãxtãn Mïndãxtãn Ystírín Mypáwãndêmãn – A Grande Mãe Terra Sagrada, é um livro fotográfico para experienciar a Floresta Amazônica e seus mistérios, um encontro com a vida que pulsa na floresta e suas forças femininas, fruto de anos de convivência da artista Sitah com a Amazônia. O livro é uma seleção do acervo de mais de uma década de pesquisa da fotógrafa sobre os povos originários da Floresta Amazônica, principalmente o universo feminino. As fotografias de rios, pássaros, botos, mata, nos conduzem a entrar num outro universo, o da nossa própria natureza. A artista nos provoca a sentir em sua obra que somos parte desse planeta que chamamos de casa, mas como nos ensinam os povos originários é a nossa mãe. A Terra, que nos dá conforto, alimento, água, ar, e nos provê com tudo que precisamos para viver. Um mergulho profundo na Amazônia, na harmonia com a natureza, o livro traz também conversas da intimidade da artista e de mulheres indígenas que fazem parte dessa jornada como a líder do movimento de Mulheres do Xingu, Watatakalu Yawalapiti e da parteira Dona Francisquinha Shawãdawa que deu o nome para o livro e o batizou na língua de seu povo.
Sobre a artista Sitah
A artista visual e fotógrafa paulistana SITAH se dedica ao estudo das imagens e seus símbolos desde 2001. Formada em Jornalismo com especialização em Antropologia Visual pela Universidade de Barcelona, Sitah utiliza a fotografia como ponto de partida para amplificar a voz dos rios, das montanhas, da floresta e dos povos originários, com o propósito de sensibilizar para um urgente resgate de reconexão com a natureza. Suas imagens são um convite para nos conectarmos com nossos próprios sentidos e ampliarmos a nossa percepção da natureza, permitindo transpor as barreiras das superfícies. Um mergulho nas profundezas da Terra e na busca dos segredos da natureza e de seus povos. A artista tem a Amazônia como foco de pesquisa há mais de 15 anos, e se dedica a estudar o universo feminino dos povos originários da floresta. Rituais ancestrais, sabedorias milenares, e a maneira de viver das mulheres indígenas e ribeirinhas têm sido sua principal fonte de estudos. Desde 2018, Sitah integra o movimento de mulheres indígenas do Xingu e acompanha de perto as iniciativas e articulações políticas movidas por essas mulheres dentro e fora de suas aldeias.
Realizou exposições individuais em importantes instituições, como Sesc (2016), Casa Firjan – RJ (2019), Unibes Cultural (2019), Centro Cultural SP (2021), SP Arte (2023), entre outros espaços e galerias. A artista explora outras plataformas para além da fotografia, como os projetos que desenvolveu de intervenção urbana em algumas edições da Virada Sustentável (2019, 2020, 2021 e 2022). Participou de diversas exposições coletivas, incluindo Xingu Contatos, no Instituto Moreira Salles – SP (2023), com o ensaio Mulheres do Xingu, em que a artista fotografou e publicou pela primeira vez as mulheres em posição de liderança. Esse ensaio é considerado um marco para as mulheres indígenas do Xingu, pois colabora para mudar a maneira como o mundo se relaciona com a imagem da mulher indígena.
Circuito Cultural Bradesco Seguros
Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento dos capitais do conhecimento e do convívio social. Nesse sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas. Dentre as atrações incentivadas destacam-se os musicais “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderella”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Conserto para Dois”, além da “Série Dell’Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”.
Saiba mais: www.bradescoseguros.com.